O diploma é para poucos

O diferencial do jornalista (diplomado) é o poder de argumentação e crítica embasada. Tal ponto essencial mostra nessa discussão, que o diploma é indispensável para a prática jornalística. Argumentação, crítica e análise se adquirem e desenvolvem em anos de preparação acadêmica. São muito mais do que somente experiências adquiridas pela prática. Atualmente, os veículos de mídia possuem diversos jornalistas que não têm curso superior em Jornalismo. A prática formou a experiência desses profissionais que desempenham o cargo com “certa” competência. Mas o domínio de conhecimento e discussão crítica não entram no currículo desses “tais” profissionais.

O momento é de reflexão e conscientização, pois o despreparo, desinteresse e negligência por parte de alguns acadêmicos em jornalismo faz com que o diploma, seja remetido a um simples papel. Todos diplomados devem mostrar a gritante diferença da categoria acadêmica e fazer com que fique comprovado que a opinião crítica faz a diferença em um País que aceita tudo “calado”.

O profissional deve também ter o intelecto plenamente desenvolvido e qualificação acadêmica adequada para então criticar, indagar e realmente “fazer a diferença” na sociedade. Essa é a responsabilidade dos diplomados. Essa é a responsabilidade da imprensa.